sábado, 4 de junho de 2011

SE NÓS SOUBÉSSEMOS...

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Nossos queridos colegas Walkiria Samuel Avila e Vicente Avila Neto escreveram, no ANUÁRIO 2001 publicado pelo Centro Acadêmico Vital Brazil (não temos conhecimento de outras edições dessa publicação), o texto que segue abaixo, em que discorrem sobre o término do curso e os sentimentos relacionados a esse rito de passagem da vida acadêmica para a atividade profissional.

Trata-se de um depoimento singelo, a cuidar de experiências sensíveis pelas quais passamos, com maior ou menor grau de intensidade, quando deixamos a nossa estimada escola; por essa razão, entendemos ser oportuna a sua reprodução, para que todos possam compartilhar essas lembranças.

Walkiria e Vicente, abraços e beijos para vocês!
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Se nós soubéssemos...

Foi com angústia e melancolia que há 25 anos cumprimos uma das etapas mais importantes de nossas vidas: Graduamos em Medicina. Angústia, porque deixávamos de ser estudantes, e com visível fragilidade e certa temeridade, estávamos prestes a enfrentar os desafios da árdua profissão, e sem o amparo da nossa Faculdade.

Melancolia porque estávamos convictos que esse período, nunca mais voltaria e sem dúvida, traria muita saudade. Assim, deixávamos os amigos, as festas, os papos da madrugada, os campeonatos e os bailes,que tanto encheram as nossas vidas de alegria. De fato, na trajetória de nossa carreira compreendemos que a nossa Faculdade forneceu um bom preparo técnico, suficiente para enfrentar a concorrência de um mundo globalizado, porém, mais do que isso, nos ensinou a conviver, a dividir os bons e maus momentos, a chorar, a cantar juntos e a amar, aprendizado ímpar e difícil de ser encontrado. É por isso que hoje, eu e meu marido, aliviamos a nossa saudades cantando juntos a música que em 1970 marcou a nossa época na Faculdade de Medicina de Sorocaba: Foi um rio que passou em minha vida, e meu coração se deixou levar ...

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